domingo, 6 de janeiro de 2013

VOLTA DEPRESSA, MEU AMOR


 
 

Não me deixes ficar aqui neste deserto de lençol branco, onde fico como se fosse uma concha perdida num areal em dias de vento e de praias desertas.
Volta depressa para as minhas palavras, aconchega-te nos meus olhos, abre o teu corpo e deixa-me entrar nele e sermos nós outra vez. Vamos aprender a não saber onde começa uma de nós e acaba a outra, vamos voltar a perguntar uma à outra "de quem é esta mão", ou "que boca é esta que me entontece...".
Volta depressa, deixa-me ver-te debaixo do lençol, quando te ofereces aos meus olhos e brincas com o teu corpo para eu ver e eu morro em cada gesto teu, em cada suspiro teu.
Volta depressa e derrama sobre o nosso leito as tuas pernas de pele sedosa e deixa-me beijá-las e sentir, delas, o calor e o perfume.
Volta depressa, meu amor, preciso de aprender a respirar outra vez, a rir e a amar-te...
Volta depressa, meu amor....
 
Maria Luisa




1 comentário:

  1. Irei o mais rápido possível para sermos Nós,quero de novo ficar debaixo desse lençol e ser tua para sempre...
    TE AMO

    Ass: A tua Fofinha :-)

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