sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

EVIDENCIAS






Do teu cheiro, da tua voz
Do teu jeito e meu de ser
De sentir os teus beijos, teus carinhos
E depois enlouquecer
Nessa paz que fica
De não ter tempo nem momento
De ser simplesmente
E fazer acontecer
De quase morrer
Num minuto de incerteza
Por quer mais que queria
Mas como controlar o que não sacia?
E para que calar o que já evidencia?
Aparências? Que sentidos elas tem
Ah! Que saudade de matar
Esse explosivo desejo
De querer até quase enlouquecer
E então sossegar num abraço
Infinitos segundos de reencontro
Para acalmar toda ânsia
E o desespero de não ter
Sugar cada gota desse momento
Para depois novamente
Querer e não poder...
Maria Luisa Martins

Momentos De Delícias.






Deixe a saudade bater e o tempo dizer por nós...
Deixe o sentimento fluir e florescer em nossa alma!
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Nos teus braços, embalada no abraço que queríamos eterno.
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Acordei e as carícias transformavam-se em palavras.
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Nua delicada como a rosa que em poesia, verso e prosa é musa e deusa da candura perfumada e sedosa.
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Perfeição da natureza beleza, que se expõe em toda parte para amar sem castidade sensual obra de arte.
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O gosto do teu beijo sobrevive na memória dos meus lábios...
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Repouso nua sobre o colchão do teu corpo... O relaxamento despudorado da cumplicidade do cansaço, da paixão, da luxúria...
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Nossos corpos se cruzam e descruzam como serpentes cálidas se enroscam e se apertam atarracham num crescendo sem limite...
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Pra delirar pelos olhos como se delira por entre as pernas...
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O amor é assim... Um viajante do tempo que mescla adoravelmente o passado e o futuro em nosso eterno presente…
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Duas estradas confundindo-se em curvas e contracurvas duas linhas aproximando-se, fazendo com que o principio de umas e torne no fim da outra, dois limites feitos de cabeça, tronco e membros, feitos de boca, feitos de seios, feitos de sexo, envolvendo-se, aconchegando-se...
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Sempre me pego pensando em você. Fico louca. Só em imaginar seus lábios a me beijar. Estremeço. Só de pensar fecho os olhos e lembro, do seu rosto, do seu cheiro, dos seus olhos. Esqueço do mundo. Sinto o vento me tocar. São os seus braços a me abraçar.
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Não têm seda, champanhe ou pérolas. No entanto, o veludo da tua pele perfumada… O néctar dos teus lábios… O brilho dos teus olhos… Completam este nosso íntimo universo chamado tu e eu.
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Jogo meus braços entrelaçados de nuvens. Beijo o ar e o travesseiro de lã. Quebro o silêncio da cama num ranger de molas. Abro náuseas de prazer. E percorro em volúpia arrepiante. Meu, teu corpo ausente.
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Hás de ser uma praia branca ao meu enleio nua, deitada ao sol, exposta ao mar a aos ventos, e eu serei esse vento de ternuras cheio! E eu serei esse mar de desejos violentos!
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Os meus dedos pousam na tua pele. As minhas mãos acariciam cada gesto teu, que seduzem os meus sentidos.
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A beleza não é algo que se apaga. É fogo que arde incessantemente. É a alma que se mostra e que me encanta docemente. Se a beleza fosse lei eu sempre a assaltava. Se fosse uma escrita antiga, eu sempre a decifrava. Tu, Mulher, és a pintura divina. A escrita das obras mais conceituadas. És ar fresco na vida. És tudo nas formas mais detalhadas.
Maria Luisa Martins

Quase Um Poema De Amor!






Desta vez vou escrever um poema que vai ser um poema de amor, mas que não é apenas um poema de amor. O amor, com efeito, é algo que não cabe num poema; pelo contrário, o poema é que pode caber no amor, sobretudo quando te abraço, e sinto os teus cabelos na boca, agora que a tua voz me corre pelos ouvidos como, num dia de verão, a água fresca corre pela garganta. A isto, em retórica, chama-se uma comparação; e pergunto o que é que o amor tem a ver com a retórica, ou por que é que o teu corpo se teme de transformar numa metáfora - rosa, lírio, taça, qualquer objeto que tenha, na sua essência, um elemento que me possa levar até ele, como se fosse preciso, para te tocar, substituir-te por outra imagem, ver em ti o que não és, nem tens de ser, ou ainda transformar-te num lugar comum, que é aquilo em que, quase sempre, acabam os poemas de amor.
 Assim, este poema de amor é, mais do que um poema de amor, um exercício para escrever um poema de amor - mas um poema de amor a sério, sem comparações nem metáforas, só contigo, com o teu corpo, com a tua voz, com os teus cabelos, com aquilo que é real, e não precisa sair da realidade para se tornar objeto de um poema de amor em que o amor, finalmente, deixa de ser o objeto único do poema, que se preocupa acima de tudo com a retórica, as imagens, o equilíbrio das formas.
 Mas, pergunto, não é o teu corpo uma flor? Não é a tua boca uma rosa? Não são lírios os teus seios? Tudo, então, se transforma: E o que tenho nas mãos é uma imagem, a pura metáfora da vida, a abstrata metamorfose das emoções. O resto, meu amor, és tu - E é por isso que o poema de amor que te escrevo não é, finalmente, um poema de amor.
Maria Luisa Martins

Queda!






Nem toda queda é lamentável...
Se eu tiver que cair, que seja de amor por alguém.
É uma queda que vale a pena! :))
Maria Luisa Martins


Fale Comigo...



Existem sentimentos que não se explicam. Você entende todos os seus sentimentos? Sabe? Vivo tentando entender os meus desde que me entendo por gente.
Por favor, então me entenda, me deixe falar, explicar melhor, só falei para você não me julgar mal.
Os sentimentos, eles são o que a gente tem de melhor.
Sua amizade é preciosa demais, lembra? Nós fomos amigas todo o tempo. Respeitei você e ainda respeito.
Nossa amizade não é importante? Não sou mais importante? Então fale comigo...
Estou super triste, não queria te magoar.  Estou te pedindo, por favor, podemos conversar Luisa?
Sua amiga.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Sua!




O que me Pedes, será atendido...

O Que Desejares,
Será Suprido...

Minha Alma,
É Tua Alma.

Minha Boca,
Saciará Tua Sede.

Minhas Mãos Deslizarão Por Teu Corpo...
Tua Pele... Subirei Minha Língua Sobre Teu Pescoço

Tocarei Em Tuas Suaves Mãos,

Sugarei Teus Seios,

Descerei no Âmago do Teu Ventre

Deslizarei Por Tuas Pernas...
Nádegas... Penetrarei Longos Dedos Em Teu Sexo.

Sexo Ardente.

Tomarei Como Drink Teu Gozo,

Até Ouvir Sussurros e Gemidos De Prazer.

Meu Corpo,
Está Ao Seu Dispor,

Para Quando Necessitares...
Maria Luisa Martins

Sozinha.




Estar sozinha, às vezes, é um incômodo

Um convite à dor por vezes cansativa

De se encontrar, sempre, preocupada

Consigo, com os outros, com as idas e vindas

De idéias recorrentes, deprimentes, perturbadoras e doloridas;

Estar contigo, porém, traz conforto,
Faz enxergar o quão pequenas
São as problemáticas, as preocupações,

Quando amor que, diz-se, tudo vence

Há de sobra,

E sobram, também, carinhos, afagos,

Mãos dadas e pequenas frases-poemas;

E poesia.
Maria Luisa Martins

O Conjunto Da Felicidade!




Poesia, música e mulheres...
Tudo num único lugar!
Me apaixono por olhares, abraços, fotos, mulheres que acabo de conhecer... Mulheres que conheço faz tempo... Mulheres que nem conheço.

E conservo estas paixões escrevendo... Canto com palavras as músicas que acho que vocês, minhas paixões, merecem ouvir!
Espero tocar as partes certas de seus corações...
E fazer florescer, em cada um deles, o jardim mais lindo que já existiu!
Maria Luisa Martins

Me Faça Enlouquecer!



Penso em você. Penso em você nas noites em que parece percorrer meu corpo como uma brisa suave do vento.
Nas noites em que sopra em meu peito e me faz sentir o seu toque.
Penso em você, quando percorre meus seios.
Quando a sua saliva se assemelha a pequenos riachos que teima fazer no meu corpo.
Riachos que não leva o vento.
Riachos que apenas me molham em desejo.
Gostava de navegá-los e sentir-me totalmente sua,
Gostava de substituir a pequena brisa que circula no meu corpo, por ti.
Quero ser apenas sua, em pensamento e em desejo, e sentir-te navegar meu corpo e criar riachos ainda maiores, em todas as zonas, onde o seu prazer me mata.
Gostava de me dar a ti, de me dar a ti num jogo de loucura onde só o prazer tem palavra.
Onde só o prazer reina e onde só os seus gestos me fazem gemer.
Quero ser sua. Não sendo sua não sou mulher.
Torne-me sua.
Tenha-me como sua e me faça enlouquecer.

Luisa M Barros

Já...




Já me enganei sobre muitas pessoas e também já me enganei sobre mim mesma.
Já disse "nunca mais" e fiz tudo novamente.
Já pensei que fosse para sempre e nem percebi quando acabou.
Já errei muito e ainda erro.
Já machuquei quem não deveria.
Já me decepcionei com os que mais amei e amo.
Já escrevi e não mandei.
Já disse "eu te amo", quando deveria ter dito "te quero bem".
Já quis ter dito "eu te amo" e ao invés disse "até logo".
Faço ideia do que fazer daqui a 10 anos, mas não sei que roupa comprar amanhã.
Não me recordo do que comi ontem, mas me lembro de cada palavra carinhosa dita.
Sinto saudade do que não tive, sinto falta até mesmo de quem está perto de mim, podendo amar sem ser notada.
Posso morrer de ciúmes e mesmo assim conseguir sofrer.
Posso esquecer quem me deixou triste, mais não esqueço jamais de quem me fez feliz! :)

Maria Luisa Martins

Anciando Por Você.




A noite chega e meu coração te chama...
Saio nua, sem rumo, me perco no tempo, ouço gritos que vem de longe...
Talvez ecos dos gritos que ainda não gritei. Me perco em meus passos, deliro...
Vontade de você... Nada que me guie, noite escura, estranha, sem o brilho das estrelas e a lua nas sombras.
Eu a te buscar em vão, me perco em mim...
Sinto teu cheiro, o calor do teu corpo e o gosto dos teus beijos...
Não me basta! Preciso tocá-la...
E um oceano nos separa não te alcanço, não me ouve e me perco na angústia de ver ampliara distância que entre nós se estende... Não sei se recuo ou transponho...
Faço loucuras ou te espero...
Só sei que meu corpo é fogo que queima e minha alma murmura em lamentos com vontade de você...

Maria Luisa

Sinta-me!!!




Sinta-me!!! Para eu te sentir...
Chama meu nome... Pra quê esperar?
Procura-me!!! Não espere que eu te diga o que fazer
A noite não avisa o dia, a hora de chegar
Veja estou aqui a querer, de vontade tudo faz queimar
Somos peças do mesmo quebra-cabeça, que só a gente sabe montar
Vem!!! Misture teu corpo ao meu... Pra quê esperar?
Tua mão na minha pele sem roupa
Tua chuva em minha boca quero beber cada gota
Estou louca para sentir o gosto teu
Mexa-se em meu quadril!!!
No vai e vem que sei bem fazer
Prenda-me sem cordas em você
Seja bem-vinda entre as minhas pernas
Vem!!! Misture teu corpo ao meu... Minha carne precisa das tuas mãos
Dos teus gemidos em meu ouvido
Dos teus olhos na direção do meu olhar
Aqui perto de mim...
Me deixa louca de vez. Pra quê esperar?
Vem!!! Não espere que eu diga o que fazer
Vem!!! Misture teu corpo ao meu... Dou-te o lado mais devasso
Dou-te o contorno e cada traço
Que tua cabeça desejar... Vemmmmmmm...

Maria Luisa Martins 

Esperando...



A noite chega e você não vem...
Na penumbra do meu quarto, só a fumaça do cigarro me faz companhia.
Que agonia...
Quero sentir o sabor dos teus beijos, sorrir com os teus gracejos e te amar como se fosse à última vez!
Quero afastar de mim, toda a sensatez... E te amar sem medo e sem censura, sentir os teus lábios a minha procura e saciar minha sede no mel da tua boca!
Quero ficar assim... Completamente louca!

Maria Luisa Martins 

FAZENDO AMOR!



O contato da pele, os suores, os lábios, o beijo na boca, o beijo no corpo. A língua correndo arrepios, o contato de dedos, a excitação, a expectativa, o despudor, o corpo aberto, a nudez, a visão, a umidade. Um sorriso nervoso. O toque, o roçar do corpo. O corpo que endurece, o corpo que molha. Os gemidos. O corpo que entra, o que se deixa entrar, a frente e o verso, o que se mexe e se vira, o que explode, o que recebe. O gosto ácido, o gosto bom. Espasmos, tremores, a boca que chupa as bocas que chupam. O aperto nos seios, a mordida de leve, os dedos que correm mais fortes, as pernas que tremem, espasmos, a mistura, o entrelace, o coração disparando, os gemidos, o impudor, a saliva, o cheiro, o prazer, a cama, o chão, em pé, deitada, de joelhos, um corpo pra lá, outro pra cá... E mais, muito mais.

Maria Luisa Martins

Te encantando!



Quero que rosas vermelhas
Durmam entre os seus seios
Quero que minha poesia
Acorde no cio
E corra no teu corpo
Feito água do rio
Quero uma rima rara
Que ela se incorpore
No meu desejo
No meu beijo
Que ela fique louca
E salte dos meus olhos
Para que eu veja seu sorriso.

Maria Luisa Martins