sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Momentos De Delícias.






Deixe a saudade bater e o tempo dizer por nós...
Deixe o sentimento fluir e florescer em nossa alma!
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Nos teus braços, embalada no abraço que queríamos eterno.
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Acordei e as carícias transformavam-se em palavras.
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Nua delicada como a rosa que em poesia, verso e prosa é musa e deusa da candura perfumada e sedosa.
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Perfeição da natureza beleza, que se expõe em toda parte para amar sem castidade sensual obra de arte.
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O gosto do teu beijo sobrevive na memória dos meus lábios...
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Repouso nua sobre o colchão do teu corpo... O relaxamento despudorado da cumplicidade do cansaço, da paixão, da luxúria...
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Nossos corpos se cruzam e descruzam como serpentes cálidas se enroscam e se apertam atarracham num crescendo sem limite...
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Pra delirar pelos olhos como se delira por entre as pernas...
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O amor é assim... Um viajante do tempo que mescla adoravelmente o passado e o futuro em nosso eterno presente…
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Duas estradas confundindo-se em curvas e contracurvas duas linhas aproximando-se, fazendo com que o principio de umas e torne no fim da outra, dois limites feitos de cabeça, tronco e membros, feitos de boca, feitos de seios, feitos de sexo, envolvendo-se, aconchegando-se...
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Sempre me pego pensando em você. Fico louca. Só em imaginar seus lábios a me beijar. Estremeço. Só de pensar fecho os olhos e lembro, do seu rosto, do seu cheiro, dos seus olhos. Esqueço do mundo. Sinto o vento me tocar. São os seus braços a me abraçar.
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Não têm seda, champanhe ou pérolas. No entanto, o veludo da tua pele perfumada… O néctar dos teus lábios… O brilho dos teus olhos… Completam este nosso íntimo universo chamado tu e eu.
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Jogo meus braços entrelaçados de nuvens. Beijo o ar e o travesseiro de lã. Quebro o silêncio da cama num ranger de molas. Abro náuseas de prazer. E percorro em volúpia arrepiante. Meu, teu corpo ausente.
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Hás de ser uma praia branca ao meu enleio nua, deitada ao sol, exposta ao mar a aos ventos, e eu serei esse vento de ternuras cheio! E eu serei esse mar de desejos violentos!
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Os meus dedos pousam na tua pele. As minhas mãos acariciam cada gesto teu, que seduzem os meus sentidos.
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A beleza não é algo que se apaga. É fogo que arde incessantemente. É a alma que se mostra e que me encanta docemente. Se a beleza fosse lei eu sempre a assaltava. Se fosse uma escrita antiga, eu sempre a decifrava. Tu, Mulher, és a pintura divina. A escrita das obras mais conceituadas. És ar fresco na vida. És tudo nas formas mais detalhadas.
Maria Luisa Martins

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