terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nossa Convivência!




Tu e eu temos relacionamentos a que eu dou valor e quero manter. No entanto, cada uma de nós é uma pessoa, diferente, com necessidades únicas e com o direito de satisfazer essa necessidade. Quando estiveres com dificuldade em satisfazer as tuas necessidades, eu tentarei ouvir-te e aceitar-te verdadeiramente, para facilitar o encontrares as tuas próprias soluções, em vez de dependeres das minhas.
Eu também respeitarei o direito de escolheres as tuas próprias crenças e desenvolveres os teus próprios valores, ainda que diferentes dos meus.
No entanto, quando o teu comportamento interferir com aquilo que eu preciso fazer para satisfazer as minhas necessidades, eu dir-te-ei abertamente e honestamente, como ele me afeta, confiando que respeites as minhas necessidades e sentimentos o suficiente para tentar mudar esse comportamento inaceitável para mim.
Também espero que, sempre que o meu comportamento for inaceitável para ti, mo digas abertamente e honestamente para que assim eu tente mudar.
Nessa altura, quando descobrirmos que nenhuma de nós consegue mudar para satisfazer as necessidades do outra, vamos reconhecer que temos um conflito e comprometermo-nos a resolvê-lo sem que nenhuma de nós recorra ao uso do poder ou autoridade para ganhar à custa do outro perder.
Eu respeito as tuas necessidades, mas também preciso que respeites as minhas. Por isso, vamos sempre esforçar-nos para encontrar uma solução que seja aceitável para nós as duas.
As tuas necessidades serão satisfeitas, e as minhas também – nenhuma de nós perderá – ambas ganharemos.
Desta maneira, tu podes continuar a desenvolver-te como pessoa, através da satisfação das tuas necessidades, e eu também.
Assim, o relacionamento pode ser saudável, e nele ambas podemos empenhar para nos transformamos naquilo que somos capazes de ser.
Podemos, assim, continuar o nosso relacionamento no respeito mútuo, com amor e paz.
Maria Luisa.

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