quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Beijo-te!





Eu também não escaparei
Às metamorfoses da existência
Mas a lembrança do teu beijo
Permanecerá inalterada.

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Calam-se as palavras
Quando num beijo,
A minha boca, a tua encontra.

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Teu corpo é casulo de infinitas sedas
Onde me fio afio e enfio invasora recebida com licores.

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Beijo-te assim, sugando-te os lábios
Sentindo o teu cheiro feminino, contornando as tuas linhas, amando o momento.
Beijo-te demoradamente.

Maria Luisa Martins


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