segunda-feira, 11 de março de 2013

PARANOIA




Impressionante o número de posts e publicações em redes sociais de pessoas reclamando da inveja dos outros na sua vida. Sinceramente, eu sou uma anti modelo total, não invejada por ninguém. Penso que as pessoas andam vendo coisas ou então, estão possuídas pelo síndroma do sol, em que tudo gira em volta delas.
É sério! Não vejo uma pessoa sequer com inveja de mim! Estarei louca, ou cega??! A verdade é que existe pessoas que se preocupam doentiamente com a vida dos outros.  Só me ocorre pensar na famosa frase de René Descartes, “Eu penso, logo existo”, que essas pessoas terão um problema psicológico qualquer de fixação doentia em alguém, porque se preocupam com a vida dela, com as frustrações de outro alguém.
Tem algumas pessoas que vivem bradando diariamente sobre a inveja dos outros. Esquecem que quando nós nos preocupamos demais com um defeito no outro, algo daquele defeito está espetando dentro de nós mesmos. Se isso é motivo da tua atenção, é porque a coisa não está tão bem resolvida assim dentro de ti. Claro que não estou a querer dizer que a inveja não existe! Evidente que existem os invejosos crônicos que se empenham em minar a vida alheia. Mas será que existem tantos invejosos como se pensa? Talvez fiquem dando a interpretação como se o mundo estivesse focado em nós, mas definitivamente não é assim. Sou de opinião, e esta vale o que vale, de que se algo no outro incomoda, não é pelo outro, é por causa dela mesmo. Na realidade lidamos diariamente é com as frustrações do outro! O que as pessoas chamam de inveja, eu chamo de frustração! As impossibilidades da pessoa são de tal proporção, que aquilo transparece e transborda para o coletivo. E algumas pessoas interpretam isso como inveja, acham que todos estão querendo a vida dela. Quando alguém se sente invejado demais, não estaria ele focando demais no outro? Aí sim o foco é o outro e não a sua própria vida! É um caso a se pensar. Eu não fico a espreitar a vida alheia, eu percebo a vida alheia, mas foco-me na minha, porque se não a fizer funcionar, ninguém mais vai fazer... rs. Sinto uma certa agonia com esse pessoal que acha que os outros estão o tempo todo de olho na vida delas, quando na verdade é bem o contrário!
Também me cansam as atitudes em forma de indiretas, das pessoas que usam o perfil, falso ou não ou o perfil de amigos em comum para mandar os seus recados. Eu simplesmente não tenho estômago para este tipo de coisa. Aproveito o meu tempo, gasto as minhas energias para ver outras coisas mais agradáveis. Perante isto, a  solução melhor a ser adotada é ignorar. Se algo começa a chatear-nos muito, temos o recurso de ignorar, se é nas redes sociais a gente bloqueia as atualizações da pessoa, se é nos blogs a gente tira o blog do nosso rol de leitura. Ninguém é obrigado a ler, a tomar conhecimento do que não lhe faz bem, portanto não existe, também, a necessidade de ficar respondendo a indiretas. Acho que é um exercício cansativo, inútil e até infantil esse de ficar nesse “ping pong” de recadinhos.
Podem acusar-me de sincericida. Nunca vou deixar de dizer o que acho sobre estilos, comportamentos, opiniões, só porque alguém pode ler ou ouvir aquilo e ficar chateado. Ora! Todo ser humano adulto tem que estar preparado pra ler/ouvir opiniões, sem que a cada uma que se confronte, ache que aquilo foi direcionado para ela... Paranóia, é o nome disto!!
Maria Luísa
 

1 comentário:

  1. Um ótimo texto sobre paranoias, é certo que também isso acontece porque essas pessoas não têm vida própria, vivem fantasias, vivem em constante despeito em relação à felicidade dos outros.
    Falando com uma amiga nossa, psicóloga, ela me contou que nestes casos esses indivíduos têm dupla personalidade, numa se passam por pessoas de boa índole para cativar, noutra são altamente perturbadas com grandes carências que as tornam pessoas desequilibradas.

    ResponderEliminar