sábado, 31 de dezembro de 2011

Teu Amor...




Teu amor chega preso em cristal e aço e me estende uma mão impossível de segurar.
Colo o corpo, o rosto, os lábios ao amor preso no espelho e o frio vítreo denuncia as impossibilidades, as contingências, a distância entre os mundos de matéria e ilusão.
Meu amor, me dizes, e já sou eu que me faço espelho, é a mim que habitas.
Em mim teu reflexo de ilusão e frio me faz repleta, me leva ao teu mundo e te traz ao meu num jogo em que eu e tu somos um infinito refletir que se completa.
Maria Luisa

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