segunda-feira, 9 de julho de 2012

CHAMA ARDENTE




No tato o ato se segue,
O beijo na nuca,
Os dentes no queixo,
Pelo amor estamos entregues.
As estrelas no céu festejam,
Enquanto ritmadas suamos,
O sabor cálido exposto no beijo,
E a voracidade do corpo.
Provocadas pelo instinto,
Consumamos leves,
Loucuras entre nós,
Em gemidos e atritos térmicos.
Invadimos uma da outra o limite,
Uma mistura de sabores,
De sons e ruídos,
De pele marcada, e palavrões ao pé do ouvido.
Desfalecemos juntas,
Pairamos num instante,
Olhares cerrados em sorrisos abertos,

Felicidade exprimida no cheiro de chama ardente pelo ar.

Maria Luisa

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