quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Quanta Saudade!





Quanta saudade

Do teu cheiro, da tua voz

Do teu jeito meu de ser

De sentir os teus beijos, teus carinhos

E depois enlouquecer

Nessa paz que fica

De não ter tempo nem momento

De ser simplesmente

E fazer acontecer

De quase morrer

Num minuto de incerteza

Por amar mais que queria

Mas como controlar o que não sacia?

E para que calar o que já evidencia?

Aparências? Que sentidos elas tem?

Se o amor não as pode ver

Ah! Que saudade de matar

Esse explosivo desejo

De querer até quase enlouquecer

E então sossegar num abraço

Infinitos segundos de reencontro

Para acalmar toda ânsia

E o desespero de não ter

Sugar cada gota desse momento
Para depois novamente

Querer e não poder.

Maria Luisa

 

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