– Não pare, não pare… disse tremendo, afundando em meu corpo suas unhas afiadas.
Seus labios mordidos, gemiam…
Seu corpo começou involuntariamente a tremer.
Eu não parei, e forcei mais. E cada vez mais forte. Meu corpo ia e vinha sem compasso certo, ora mais forte, ora mais fraco.
Por vezes me deixei ficar , pulsando.
Seu corpo então se mexia.
Eu ajudava , ao não largar meu peso , deixava seu quadril solto.
Que se roçava acintosamente em mim. Sua lingua lambia meus seios e nossos corpos um roçar absoluto de pele.
Você gemia, sorria, chorava. E tremia cada vez mais, não existiam mais espaços entre nossos corpos, apenas grunhidos, gemidos, cheiros, impulsos… parecia em transe, berrava, se contorcia mais, gemia
– Não pare agora, continuou dizendo, em sussurros
– Não pare agora, não pare, não pare, não pare mais….assim, assim… a voz cada vez mais fraca…Repetia.
Os olhos fechados, ofegante. Seu corpo enxarcado em espasmos, se retesava, escorriam suores…
Eu continuei, te provocando mais prazeres, te continuando mais desejos e sensações.
E eu ia,cada vez mais forte, cada vez mais fundo, cada vez mais dentro, cada vez mais...
Luisa Barros
Luisa Barros
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